segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Marquinhos Pintos, colunista social da Folha do Sul Gaúcho

Marquinhos, olha pra cá pra eu fazer uma foto!! E assim foi ...
Marquinhos Pintos, ao ser entrevistado por Mariah Gaffree Dias, contou que,

1.Quando surgiu o interesse por trabalhar com o social da cidade dentro da área jornalística?
Na verdade essa é uma bela e antiga história. Nos anos 1990, quando estudante do Colégio Auxiliadora, fui convidado pelo Grêmio Estudantil daquela instituição de ensino para assinar a coluna social do jornalzinho semanal produzido pelos alunos do Grêmio. Lembro-me como se fosse hoje o momento do convite - uma comitiva foi até a sala de aula onde eu estava para formalizar a solicitação. A presidente disse: “Marcos, não imaginamos outra pessoa para assinar a coluna se não tu”. Quer saber, até desconfio o porquê dessa afirmativa: sempre estive a frente dos eventos sociais do colégio e minha casa já era a passarela por onde a juventude dourada daquela época desfilava. Esse foi o meu primeiro contato com colunas sociais. Apaixonei-me... Os anos passaram e fui estudar Jornalismo na Unisinos onde me formei em 2006. Nesse tempo acadêmico, tive meu primeiro contato com o mundo cultural. Trabalhei no Instituto Estadual do Livro, estágio que me levou à paixão pela Literatura.


Depois decolei rumo a Londres onde tive a oportunidade de conviver com pessoas ímpares que me ensinaram muito sobre a vida. Tempos depois, Bagé novamente. Pertenço a leva de jovens que resolveu apostar na Renascença Bageense: segui a intuição e retornei a terra mãe. Minha popularidade já era grande entre a juventude dourada e, os donos do Folha – que não são bobos – me chamaram para assinar a social no dia 29 de novembro de 2009. Sucesso. Ousei e reconfigurei o colunismo bajeense dando ênfase à Cultura e as pessoas que realmente merecem brilho (criei uma coluna com as crianças da Apae que emocionou a cidade, por exemplo). Fazer colunismo social em Bagé é o maior barato! Levar ao conhecimento público aquelas pessoas e fatos que merecem destaque, uma missão de grande responsabilidade.


2.Para o trabalho ou o simples convívio social, buscas inspiração em...? (lugares, pessoas, momentos..)
. Escrever diariamente não é tarefa fácil. O colunista precisa ser a “águia” da sociedade com seus olhos bem abertos, sempre pronto a colocar fatos & pessoas ao vento. Aprecio e me inspiro no trabalho do maior colunista social da história brasileira, Ibrahin Suedi. Como ele, tive coragem de criar bordões (já muito copiados) e outros aplicativos jornaliscos, como o Nota Dez e Nota Zero que fazem o maior sucesso por levarem a público os problemas e as virtudes da sociedade. O convívio social, minha cara, é uma aula de vida! No contato com pessoas das mais variadas matizes, nos colocamos à prova, testamos nossa paciência e aprendemos muitas lições. Viver em sociedade é uma ARTE!

3.Um fato ou personalidade que se destacou ao longo de tua carreira profissional?

Um fato que logo me vem à cabeça foi a morte da princesa Diana. Eu tinha apenas 17 anos, estava na casa do amigo Diogo Brasil, em Porto, – época de Expointer – e me lembro de chorar copiosamente em frente a toda a turma quando recebi a notícia. Diana é o maior exemplo que o mundo já viu de mulher pública que não se deixou amarrar pelas cordas da vaidade. Ela, minha musa; a maior de todas as divas... Mais de uma década depois, tive a oportunidade de conhecer o palácio onde a princesa morou solitária após o divórcio em Londres – Kensington Palace. Na época, estava em cartaz no palácio a exposição em que Mário Testino decodificou a alma de Diana. Ali, realizei um sonho: andar pelos caminhos de Diana... Na Inglaterra, a princesa é vista como uma deusa, no meu coração também. Me inspiro na princesa de Gales por ser ela um exemplo de doação ao povo e a mulher que dobrou séculos de tradição obsoleta. Trago esse exemplo para Bagé nas pessoas de damas como Julietinha Bandeira e Vera Marília Pereira, mulheres que personificam o conceito de elegância, ou seja, autênticas socialites.
4.Na tua opinião, o que pode ser considerado um ponto histórico da cidade?
Falar sobre Bagé sempre me emociona. Minha terra, minha vida! Dois pontos históricos me veem logo à cabeça: o Mercado Público e o Palacete Ribeiro Magalhães – ambos não existem mais. Não sabes qual foi minha dor ao retornar a Bagé, ir a Vila de Santa Thereza e ver que a fachada (último resquício de uma história soberbamente fantástica) foi ao chão. Recém chegado da Europa, onde os prédios são tidos como verdadeiros pilares da história, minha reação não poderia ser outra: chorei. Já o Mercado foi aniquilado sabes por quê?! Para o bem do “setor imobiliário”. Atitudes como essa doem no coração dos apaixonados por arte e cultura.

5.E um acontecimento marcante na história de Bagé?
. Nossa! Poderia discorrer horas e mais horas sobre esse tema. Bagé não leva a alcunha de Rainha por acaso. Nossa cidade foi e é uma precursora em vários setores. Por exemplo: inúmeras obras foram iniciadas após a Revolução de 1893, porém, em minha opinião, a mais importante para o desenvolvimento municipal foi a da usina elétrica em 4 de junho de 1899. Nesse dia a cidade vestiu-se de gala para celebrar dignamente a conquista de um verdadeiro melhoramento, só encontrado em cidades progressistas da América do Norte e Europa. Nossos jovens precisam saber que a cidade que lhes gerou foi a PRIMEIRA do Brasil a ter luz elétrica. Por isso, respondo a sua pergunta elevando a Usina Elétrica (hoje CEEE), como um dos maiores pontos históricos de Bagé.

6.Como tu conceituarias, de forma resumida, o que foi o ano de 2010 para a nossa cidade?
Nossa, 2010 foi um ano e grandes conquistas. Para mim, o brilho do trabalho reconhecido, para minha mãe Bagé o ano em que vários jovens despertaram e retornaram para assumir seus postos no exército que luta pela evolução da cidade. Há muito que ser feito...

7.E para ti, o que e como foi o ano que está chegando ao fim?


2011 promete! Esse será uma ano de muito trabalho. Acredito na renovação das eras e aposto todas as minhas fichas que o povo irá acordar para as verdades além-matéria. É chegado o tempo em que as coisas terão que retornar aos devidos lugares. A Natureza começa a dar sinais disso. O ano que começa é de grande importância e não só para Bagé, mas para  mundo como um todo.
8.Nos momentos de folga, o que costumas e mais gostas de fazer?

Nos momentos de folga adoro ficar em casa. Cerco-me de livros, jornais, revistas, note e DEGUSTO informação. Também aprecio estar entre amigos – principalmente os da “antiga” – que me conhecem além do colunista social. Conversar com minha mãe, Núbia Juliani, é outra coisa que adoro fazer. Ela é uma mulher incrível que desbravou e venceu várias batalhas. Uma verdadeira aula de vida.

9. Para ti, MadreMaria é...?
A Madre??? Olha que curioso: Paralelo Marcos Pintos e MadreMaria são irmãos gêmeos!!! Sim! A coluna nasceu junto ao café-loja-restaurante em 2009! Conheci a Bea e de cara gostei dela pelas ideias de vanguarda que a iluminam. MadreMaria é... Bom gosto, elegância, CULTURA e, principalmente, um dos mais apreciados refúgios sociais deste colunista! 
Por Mariah Gaffree Dias
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Preciso comentar que, ao ler a entrevista que, Mariah Gaffree realizou com Marcos Pintos, colunista do jornal Folha do Sul Gaúcho, desta cidade, com exclusividade para este blog, tive a idéia de transcorrer por algumas de suas palavras inseridas no texto:



Marquinhos é o menino que vem da “Juventude dourada” e, portanto um privilegiado por ter pertencer a tal década;


Colunista Social é realmente “Conviver com pessoas ímpares” e, com isso ele chega a conclusão que “Viver em sociedade é uma arte”, alias relações humanas só nos trazem aprendizado de vida.


“Apostar na renascença bageense”. Vejam só, o menino da juventude dourada que, retorna a sua terra e reconhece o potencial de trabalho daqueles que foram seus contemporâneos, mas que, ainda continuam muito jovens e, acima de tudo maduros, com o presente e futuro prósperos nesta cidade maravilhosa que é Bagé!


Quando fala em referência de mulheres disse que “Trago esse exemplo para Bagé nas pessoas de damas como Julietinha Bandeira e, Vera Marília Pereira, mulheres que personificam o conceito de elegância, ou seja, autênticas socialites.” Marquinhos foi amplo em citar estas duas mulheres maravilhosas que, são ícones e, que com isso representam as demais, pois, não é por nada que aqui é uma terra de lindas mulheres. Aproveito para postar fotos de Julietinha e Vera Marília, em momentos na Madre, para homenagear essa representatividade feminina da sociedade bageense.

















Sobre o ano que passou Marquinhos, referiu que, “Nossa, 2010 foi um ano e grandes conquistas. Para mim, o brilho do trabalho reconhecido, para minha mãe Bagé o ano em que vários jovens despertaram e retornaram para assumir seus postos no exército que luta pela evolução da cidade. Há muito que ser feito...”. Ele, como referi, faz parte de uma “juventude dourada que aposta no presente e, prepara-se para o futuro com muita perspectiva de sucesso.


Marquinhos Pintos, gêmeo de Madre, afinidades não acontecem por acaso e, neste mundo sempre encontramos almas afins e, estas são almas gêmeas!
 Obrigada por ser a pessoas certa que, encontra-se no momento exato na MadreMaria e, portanto, colaborar com o nosso trabalho. Continue vindo por aqui dar boas risadas! Bia Lamego

Um comentário:

  1. É importante ver o desempenho e a dedicação de pessoas que ama o que fazem. Parabêns a imprensa de Bagé.

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